Conversamos com o fisioterapeuta Tiago Testa, fisioterapeuta do Esporte Clube Pinheiros e da seleção brasileira de natação sobre uma das mais temidas lesões na prática esportiva: o entorse de tornozelo. E ele nos contou um pouco do seu conhecimento sobre o tema:

“O entorse de tornozelo é uma das lesões musculoesqueléticas com alta incidência no esporte. De um modo geral, o percentual estimado para os entorses de tornozelo é de cerca 25%, todavia, em algumas modalidades, por exemplo, vôlei, basquete e handebol, esse percentual pode chegar a 50% de todas as lesões. 

O mecanismo de lesão, ocorre durante uma combinação abrupta de flexão plantar e inversão de tornozelo. A classificação desse entorse lateral de tornozelo é realizado com base na extensão e gravidade da lesão, sendo tradicionalmente descrito em graus (I, II e III). 

Grau I: sem perda da função, sem frouxidão ligamentar, pouco ou nenhum hematoma e edema e amplitude de movimento (ADM) preservado. 

Grau II: alguma perda de função, frouxidão ligamentar envolvendo o ligamento Talofibular anterior (LTFA), hematoma e edema moderado, déficit na amplitude de movimento (ADM).

Grau III: perda quase que total da função, frouxidão ligamentar envolvendo o ligamento Talofibular anterior (LTFA) e ligamento calcaneofibular (LCF), hematoma e edema acentuado e grande déficit na amplitude de movimento (ADM). 

A prevenção efetiva nas entorses de tornozelos em alguns momentos pode não ser suficiente, pois os fatores subjacentes que levam a lesão são múltiplas e diferem de uma modalidade para a outra, assim como de um atleta para outro. 

Contudo, na última década foram realizados diversos estudos, indicando o uso profilático dos Taping, órteses, calçados específicos e treinamento sensório motor. Apesar das evidências científicas serem limitadas, foram comprovados que o Taping diminui efetivamente o risco de lesão em atletas com histórico de entorse de tornozelo. 

Na rotina clínica esportiva, muitos profissionais, utilizam o Taping com o objetivo de promover a estabilização articular e auxiliar na possível remoção do edema local, característico no grau II e III; porém há uma necessidade maior de estudos em relação a eficácia da técnica, mesmo que na sua pratica clínica, as respostas sejam as mais favoráveis e positivas em relação a evolução do tratamento. ”


Tiago Testa
Fisioterapeuta do @ecpinheiros e da Seleção Brasileira de Natação
Especialista em fisioterapia esportiva, sócio SONAFE e @physiosix

Nós da Isomedical agradecemos sua colaboração e acreditamos na troca de aprendizado entre a indústria e os profissionais da área de fisioterapia esportiva. Temos disponíveis alguns dos produtos que ajudam no tratamento da lesão, como os tapings ou bandagens funcionais, bandagens rígida e flexíveis. Também atuamos no mercado com alguns produtos na profilaxia de novas lesões: que são as órteses para tornozelo (conhecido popularmente como tornozeleira) e também as bandagens que podem ser usadas com essa função.

Temos disponível as botas Actimove Walker que é uma alternativa moderna para o gesso apropriado para uso no pós operatório e lesões graves do pé e tornozelo. Temos o Actimove Talocast e Talocast Air utilizado para entorses menos severos mas que necessitam de estabilização reforçada no tornozelo.

O Actimove Talomotion pode ser usado tanto no entorses mais leves como na profilaxia de lesões, é muito confortável e ajuda na redução de edemas também. E o Actimove Talowrap que é indicado também na prevenção e entorses mais leves, que pode ser ajustado de acordo com a necessidade e é muito confortável para usar mesmo com calçados comuns.Para saber mais acesse nosso site: www.isomedical.com.br